sexta-feira, 16 de maio de 2014

mapas para o nenhum

ando procurando mapas na pele dos muros cujas dobras não suportem latitudes e longitudes, graus sem qualquer pretensão de demarcação espacial, porque o representado é instável, não estático, corpo mutável que não se sabe descanso. e essas ranhuras, essas montanhas brancas de coisa alguma, esses vales sem habitantes, cumes sem gelo, alvura vazia... aí meu espírito procura a arqueologia da permanência.

3 comentários:

Anônimo disse...

Teu blog é excelente. Ótimos textos. Paulo Dias

claudio rodrigues disse...

Obrigado, Paulo Dias. obrigado pelo incentivo, pela visita.

claudio rodrigues disse...

obrigado, Paulo, pelo retorno! sempre bom saber que que temos leitores atentos.