terça-feira, 30 de setembro de 2014

não sei

Não sei. E isso me conforta. Não sei. E isso é tudo. Não sei. E isso é a lição que me coloca nesse chão. Não sei. É o que quero dizer num espaço em que todos dizem que sabe o tempo todo. Sabem o quê? Sabem do quê? Sabem para quê? Sabem com o que e com quem? Saber anula toda uma caminhada. É que esse saber aí que não quero torna as pessoas arrogantes, insensíveis, pernósticas, esdrúxulas. O diabo a quatro. O diabo de quatro. O quatro do diabo. O quatro e o diabo. O diabo veio me dizer agora que não ponha o nome dele nisso não, porque ele tá é de saco cheio das maledicências dos sabedores de plantão (ou de platão). Arre!

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