
Bicho-preguiça: Os homens que abrigam esse animal vivem numa vagarosidade de dar dó. São incapazes de mexer dois músculos ao mesmo tempo. Gastam boa parte do tempo programando o futuro e esquecem de viver o aqui-agora. Homens que são jaulas para os bichos-preguiças aguardam a hora não se do quê pra fazer não sei o quê. Além disso, perdem um bom tempo ruminando o que passou. Pendurado nos galhos das árvores pretéritas, vão mastigando verbos: eu fui, eu era, eu tinha, eu fazia, eu sonhava, eu queria...
Um comentário:
Essa é boa. Zôo ambulante. Realmente estou até com uma coceirinha em vários lugares só de pensar nisso.
Beijos.
Postar um comentário