quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nonsense é bom...

OI, às vezes lembro daquelas rimas bobas que criança usa para apelidar alguém. Elas parecem não ter muito sentido, só servem mesmo para aproximar sonoridades (!?). É uma boa brincadeira. Fiz essa aí. Quem quiser, que faça mais!

Relaxa na graxa.
Derrapa na garapa.
Desmancha a mancha.
Encaixa na faixa.
Ensaboa na Gamboa.
Facilita com a marmita.
Te orienta na pimenta.
Desencana com a banana.
Tá no esquema? É problema.
Vai à feira na dianteira.
Pega a trouxa no Arouxa.
Larga o trem e vem, meu bem.
Cadê o Dirceu, escafedeu.
O capataz correu atrás.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

tempo de cinema no Rio


Estamos em tempo de festival de cinema no Rio. Uma profusão de filmes, documentários, curtas e longas. Muitos jamais serão colocados em cartaz no país. Acima, vc tem uma seleção de curtas. Que tal assistir? Cadê a pipoca?

domingo, 27 de setembro de 2009

O Deus de minha infância

Esse lindo e profundo poema do final do post é de uma amiga minha, Fátima Bessa, que escreve tão bem em prosa quanto em poesia. Suas palavras sempre tocam minha alma. E esse poema a seguir é tudo o que anseio. Fátima precisava ter espaço para publicar seus textos. Tanta porcaria sendo editada neste país. Tanta gente metida a intelectual que não diz nada e escreve uma profusão de babaquices.

Ah! Se me alcançasse
o Deus de minha infância
eterno de milagres
e falto de pecados!

(Fátima Bessa)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Com meus botões...


Ando conversando com os meus botões.
Abotoo noite e dia muitas questões...

O grande espião, adivinha quem é?
É o olho da rua... vê tudo o que quer.

Se a terra é uma bola, bem redondinha
Onde estão os quatro cantos da azulzinha?

O braço do rio, descendo no espaço
com quem disputa quebra de braço?

A boca da noite sorriu amarela
Será que tem dente, ou é banguela?

Para qualquer pé há sempre um sapato
Mas pro pé-de-vento reforce o cadarço.

Da cor do céu, lindo como uma rosa
Qual o anel do dedo de prosa?

Queria ver a asa da xícara voando
E bico do bule por aí bicando.

A batata da perna não tem raízes
As maçãs do rosto riem felizes.
A porca do parafuso não tem porquinhos
A pata do elefante não põe ovinhos.
Flor de primavera brota no caminho.
A flor da pele gosta de receber carinho.
Uma garotinha brilhante e curiosa:
Menina dos olhos, sapeca e charmosa.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

NOMES QUE ATRAPALHAM

A menina nasceu com uma sina. Deram-lhe o nome de Xerox Ampliada da Silva. O apelido era Xê. Coitada da Xê, só foi feliz até o dia em que percebeu que o seu nome não era nada comum. E isso aconteceu na escola. Durante a chamada, a professora gritou:"Xerox Ampliada, está aí?" E a turma começou a gargalhar. A própria professora esboçou um leve entreabrir de lábios.
- A Xerox está sendo usada lá na secretaria, fessora! - Gritou um aluno, acompanhado de um estrondo de risadas. Xê foi ficando vermelha, deois roxa de uma raiva misturada com vergonha. Ela não sabia que tinha levado na certidão de nascimento o nome de uma máquina de fazer cópia. A gozação foi só o início. Pelo corredor, os meninos gritavam:
- Você é tão magrinha que parece mesmo Xerox.
- Não, mas é uma xerox ampliada, olha o tamanho da cabeça.
Xê só choramingava pelos cantos. Começou a cobrar dos pais uma solução. Mas a mãe dizia que o pai foi quem dera a solução, e que havia gostado do nome. Não tinha como mudar. Xê sonhava com o dia em que ficasse de maior e pudesse ir ao cartório para mudar o nome. Ela mudaria e pediria para o oficial por na sua mãe o nome ridículo que haviam lhe dado. Xê olhava-se no espelho e dizia:
- Hoje meu nome é Fátima.
- Hoje acordei e me acho uma Patrícia.
- Hoje, Mara.
E a garota descobriu que podia ser várias em uma só. Aboliu de vez o nome Xerox, pelo menos para si e começou a representar inúmeras mulheres. Resultado: virou atriz, mudou de nome e tornou-se famosa. Em todo lugar do país e fora dele até todos aplaudiam o talento da grande Xê. Mas ninguém, até esse texto desvendar o mistério, não saberia dizer a origem do apelido.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Se a Terra fosse quadrada e a lua triangular...












...como seria a lua cheia?
Essa ilustração faz parte de um livrinho que estou fazendo, artesanal mesmo, só para mim, por prazer. Cada ilustração é feita com recorte e colagem. O título "SE..." indica possibilidade. E se fosse tudo diferente? Então, imaginei como seria o mundo se as coisas não fossem como são. Assim, nasceu o poema e as ilustrações. Quer ver mais ilustrações desta série? Então clica no link aqui: projeto SE. Depois invente outras possibilidades e comente aqui embaixo ok?