segunda-feira, 29 de março de 2010

Sem cabimento

Ai que vontade de contar uma história sem cabimento, igual àqueles sonhos que sempre tive, sem pé nem cabeça. Uma historinha boba, que tenha suspense, onde alguém, perambulando por ruas tortas e cheias de neblina, de repente se depare com... com... consigo mesmo, transformado em outro. E ambos se espantem, e fujam um do outro. E de repente o chão ceda e engula os dois e eles caiam no topo de uma montanha nevada.
Ai que vontade de contar uma história tão sem cabimento que ela não caiba nela mesma. Uma história tão plausivelmente mentirosa, que faça o leitor ir até o final para chegar num precipício. Uma história onde o tempo vira escravo do homem, e seja seu objeto particular...Uma história tão sem cabimento que exploda em mil pedacinhos os personagens, os cenários e o enredo.
E a trama seja tão bem tramada que os fios se entramelem e virem labirinto de onde leitor nenhum jamais se liberte.
Bem feito!
A história sem cabimento está chegando, sinto que está...
Passou a diaba!
Vai-te, cretina... Vai ser aprisionada por um escriptor.

Um comentário:

Gerana Damulakis disse...

Também já senti vontade de contar uma história assim.