domingo, 18 de dezembro de 2011

nuvens do advento

"Que as nuvens se abram e chova a justiça. E o orvalho faça nascer a flor." (Isaías)

 

É assim, um céu grávido de nuvens escuras, que os homens esperamos o desabar do novo sobre nossas cabeças. O novo seja vento a limpar a sujeira do caminho, seja água germinando o sêmen da terra, seja planta perfurando o lodo e se projetando para a luz. Que essas nuvens, que eclipsam o sol, deixando apenas pontos dourados perfurarem sua densa textura, nos presenteiem com um novo tempo, onde a justiça e a igualdade sejam nosso alimento; o cordeiro e o lobo sejam amigos e pastem juntos, como sonhou o profeta.

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