quinta-feira, 18 de setembro de 2014

em breve

em breve será agosto. quando o céu é mais azul. quando as nuvens galopam como carneiros. quando o vento veloz parece querer derrubar nossos monstros. mas eles são inderrubáveis. eu tenho uma coleção deles. num calabouço que só eu conheço nesga alguma de vento penetra. em breve será agosto. em breve todas as canções ecoam. todas as cores se fundem. tudo tudo tudo sente um recomeço. o futuro é logo ali no agosto que está prester a rebentar. e eu aqui, num presente que não sabe o que é o tempo.

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