sábado, 3 de maio de 2008

Essa vontade de escreviver...


Não adianta fugir. É vício. Em doses pequenas você começa: uma palavra aqui, uma frase ali, uma avalanche lá. As palavras prendem a gente de tal modo que parecemos fantasma zumbiando pela vias do real quando não estamos escrevendo.
Assim me senti no fim do ano que passou. Algo me chamando. Escreva, deixa a preguiça de lado. Senão você pagará caro por essa ausência. Hoje de manhã o susto. Olho-me no espelho e... praticamente nada. O que vejo é uma figura quase invisível, assim como uma névoa. Um ser enevoado foi o que a ausência das palavras me fizeram.
Meu Deus, não... por nada desse mundo quero a invisibilidade.

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