terça-feira, 30 de setembro de 2008

Apenas um vaso


Daquele amor. Só isso restou. Um vaso. Logo a coisa mais frágil. Escapou. Intacto. irônico. O amor é assim. Cheio de sortilégios. O amor é uma tormenta que pega desavisado o barco dos amantes e estraçalha.
Amor gosta é de aventuras. Amor odeia calmaria. É isso. Num dia os olhares se cruzam e tudo é fogo. No outro, tudo é indiferença. E naufrágio. Os gestos, as palavras, os e-mails. Tudo vai pro escambau. Porque não se partilha indiferença. Porque não se banha com água gelada. Porque nem sempre somos alimento perfeito para a fome dos outros.
E apagou-se o fogo.

Nenhum comentário: