sábado, 29 de maio de 2010

Lendo Borges

Os contos de Borges. A palavra ali é medida. Nem de mais nem de menos. Na medida do encanto. Ele vai tecendo a narrativa de tal modo que não dá pra parar pelo meio, jogar o livro pro lado, abandonar uma trajetória. Feiticeiro esse Borges. No "O livro de areia" o destaque que dou é ao conto que dá título ao livro e ao belo "A noite dos dons". No primeiro, um livro indiano vai parar nas mãos do narrador. Um livro sem começo e sem fim. Um livro que não termina e que é assim... diabólico. No segundo conto, um menino aprende numa única noite o que é o amor e o que é morte.
Prometo que vou devorar Borges ainda esse ano. Necessito disso.

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