sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Até não poder mais.

Eu posso.
Quando quero, posso.
Isso consola minha dor
Isso consola todas
as minhas palpitações.
Minhas dúvidas podem
não ser respondidas,
mas certamente as caricias
desse poder as conforta.
Vejo uma formiga
Ela carrega mil vezes
o seu peso.
Vejo um sebinho apressado
constrói um ninho com
milhares de gravetos.
Vejo uma semente
que foi inchando e
explodiu o maravilhoso
como se fora a explosão
de mil sóis.
E então não sou digno
de poder?
Não posso viver
o poder benignamente
até não poder mais?

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