O que foi, não é. O que está, não é. O que virá, (ainda) não é. O que é a categoria do "é"? Que permanência faz "é" imobilizar o tempo e abalar as estruturas do espaço?
O é não é jamais. Ele só é enquanto promessa, por isso mesmo, insuportável areia fugidia; ruidosa ventania que não se deixa tocar e devasta a todos; água que só se solidifica para camuflar seu estado transitório.
O que foi, não é, porque nunca foi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário