quarta-feira, 22 de outubro de 2008

É preciso saber tudo mesmo? Pra quê?

Eu não sei o que é pior: gente burra demais ou gente inteligente demais. Estou confuso e quero ajuda. É insuportável conversar com alguém que não compreende o que a gente diz, que não consegue seguir o nosso ritmo, que só fala quando é pra perguntar: "O que você quis dizer mesmo?" É dose ter que traduzir do português para o português, simultaneamente. É duro, é escabroso!
Mas, por outro lado, é igualmente insuportável ser o burro na história, ou seja, conversar com quem é cuca demais pra nosso cérebro em forma de azeitona. Aí somos nós o medroso, com o receio de perguntar o que o outro quis dizer, pra não parecermos mais idiota do que já somos. As mão fica gelada, a voz embargada, o olho um pouco lacrimejante. Pânico. Falta ar, parece que o chão foi embora, afundou. Até que o outro diz: "Você não fala?" E a gente dá um riso sem graça, de quem perdeu os dentes todos.
Não, eu não sou burro. Também não me considero lá muito inteligente não. Mas sofro com essa oscilação: falo demais, calo demais. É duro estar de ambos os lados. Sabe, tem hora que quero mesmo é ser foderoso pois mais vale um burro esperto do que um esperto burro lá na PQP. Pronto falei.

2 comentários:

Mauricio disse...

Diga Cláudio,

Estou um tanto sumido dos blogs amigos e do meu próprio.
Um período complicado.

Queria te deixar um abraço.

Ita Andrade disse...

Procure um lugar onde não se sinta nem humilhado nem arrogante. Na vida não ha motivo pra nenhuma das coisas visto que podemos estar distante de onde partimos porem sempre longe de onde pretendemos chegar. O mal estar vem quando na roda corre competição e isso, francamente não interessa. Se estou numa conversa estou para compartilhar o que sei e aprender o que nao sei, assim, naturalmente.
Um abraço